Programas de grupos de autoajuda económica para melhorar o empoderamento das mulheres
Citation: Brody C, de Hoop T, Vojtkova M, et al. Economic Self‐Help group Programs for Improving Women’s Empowerment: A Systematic Review. Campbell Systematic Reviews 2015;11(1):1-182.
De que se trata? A pandemia COVID-19 causou aumento da pobreza e da insegurança alimentar, que afetou desproporcionalmente as pessoas mais marginalizadas. A pesquisa existente sobre grupos de autoajuda económica para promover o empoderamento das mulheres pode ser útil no planeamento dos criadores de políticas a uma resposta imediata e de longo prazo à COVID-19.
Nesta revisão sistemática Campbell, os autores procuram estudos quantitativos dos efeitos das intervenções de autoajuda e estudos qualitativos sobre os mecanismos que empoderam as mulheres e as perspetivas das mulheres em países de baixos e médios rendimentos. Eles não restringiram as suas procuras por idioma de publicação e procuraram artigos publicados entre 1980 e janeiro de 2014. Eles incluíram 23 estudos quantitativos representando dados de 21 grupos de autoajuda que estavam em Bangladesh (6 grupos), Etiópia (1), Haiti (1), Índia (11), África do Sul (1) e Tailândia (1); e 12 estudos qualitativos, da Bolívia (1 estudo), Índia (9), Nepal (1) e Tanzânia (1).
O que foi encontrado: Os grupos de autoajuda económica têm efeitos positivos no empoderamento económico e político das mulheres, bem como no empoderamento social – tal como o poder de decisão do tamanho da família das mulheres e a mobilidade social.
Os grupos de autoajuda que incluem um elemento de treino, têm efeitos maiores no empoderamento das mulheres.
Não há evidência de aumento dos níveis de violência doméstica e os dados qualitativos indicam que os grupos de autoajuda podem diminuir a violência doméstica à medida que as mulheres ganham o respeito dos seus parceiros, das suas famílias e acesso à tomada de decisões domésticas.
Os grupos de autoajuda económica nem sempre alcançam os cidadãos mais pobres; com os ‘mais pobres dos pobres’ não participando por razões económicas, exclusão social dos mais marginalizados e mecanismos de autoseleção.
Não há evidências quantitativas que indiquem efeitos positivos no empoderamento psicológico das mulheres, mas os dados qualitativos sugerem que as mulheres que participam em grupos de autoajuda se percebem como psicologicamente capacitadas.
É incerto quais os tipos de treino mais eficazes para alcançar o empoderamento das mulheres.
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