A percepção de risco dos profissionais de saúde e o uso de estratégias de combate a doenças infecciosas respiratórias emergentes
Citation: Koh Y, Hegney DG, Drury V. Comprehensive systematic review of healthcare workers’ perceptions of risk and use of coping strategies towards emerging respiratory infectious diseases. International Journal of Evidence-Based Healthcare 2011; 9: 403-19
De que se trata? A pandemia de COVID-19 está a colocar uma enorme pressão sobre os profissionais de saúde. A percepção de risco pode influenciar o comportamento e as atitudes desses profissionais perante os pacientes.
Nesta revisão sistemática, referente aos profissionais de saúde, os autores buscaram por pesquisas que avaliam: a percepção de risco de exposição a doenças infecciosas e o uso de estratégias de enfrentamento. A busca não foi restringida a tipos de publicações, porém foi limitada a estudos publicados em língua inglesa entre 1997 e 2009. Foram identificados 14 estudos quantitativos que avaliaram: a percepção de risco e o comportamento dos profissionais de saúde que tratam de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SARS) (9 estudos); uma possívelpandemia de gripe (5 estudos) e 2 estudos qualitativos.
O que foi encontrado: A percepção de risco dos profissionais de saúde pode influenciar seu comportamento diante de pacientes portadores de doenças infecciosas respiratórias.
A maioria dos profissionais de saúde aceitou os riscos como parte de suas funções e responsabilidades profissionais.
Governos e instituições precisam assegurar que políticas e procedimentos sejam divulgados e medidas institucionais adequadas (como equipamentos de proteção individual, treinamento e assistência pessoal) sejam implementadas para proteger os profissionais de saúde durante e após uma pandemia.
Estratégias organizacionais foram imprescindíveis na redução da percepção dos riscos pelos profissionais de saúde e aprimorar o senso de prevenção.
As instituições precisam garantir medidas apropriadas de controle de infecções para garantir a proteção dos profissionais e seus familiares.
As instituições deveriam fornecer incentivos aos profissionais de saúde como compensações financeiras e férias especiais, em locais apropriados, após sua exposição a pacientes infectados.
O que não funciona: Nada registrado.
Incertezas: Mais pesquisas são necessárias para determinar quais fatores podem influenciar os profissionais de saúde a se manter nas frentes de serviço, garantindo atendimento aos pacientes infectados, ou se demitirem.
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